domingo, 27 de março de 2016

a macrobiótica é um caminho solitário

A macrobiótica é um caminho solitário. Foi assim que a Diana escreveu em desabafo e que eu a partir desse momento me interessei por macrobiótica. Queria saber porque era assim tão solitário. E se era para ir sozinha eu podia ir. Tão habitada que estou a ser sozinha. Este mundo novo e desconhecido para mim fazia todo o sentido. Tão sentido que não percebia como não tinha descoberto ainda esta forma de viver e pensar. Parece que todo o meu mundo passou a fazer sentido. Comecei então a descobrir que passamos a ter informação e passamos a ser mais responsáveis por tudo o que nos acontece, seja fisicamente ou emocionalmente. O que mais fez sentido foi que a macrobiótica e a filosofia oriental ajuda-nos a conhecer o nosso corpo e a saber cuidar dele. Não ficamos mais à mercê de opiniões formadas na faculdade por médicos, que por mais que saibam o que andam a fazer e por mais importante que seja a medicina convencional não nos deixa espaço para perceber o todo envolvente que somos. Atacamos os sintomas camuflando-os. E não chegamos a pensar qual o motivo que nos leva a estarmos doentes (seja uma breve constipação seja doenças mais crónicas). Para mim significa poder e ao mesmo tempo responsabilidade. E percebo porque as pessoas nem sequer querem ouvir o que tenho a dizer sobre tudo o que nos rodeia e sobre aquilo que nos está a fazer mal. Elas não querem ter responsabilidade. Porque ter responsabilidade é algo que temos de pensar. E as pessoas não pensam mais. E mais fácil colocar nas mão de outra pessoa a responsabilidade de saberem o que temos e como nos curamos. Mas bem, é a nossa vida, o nosso corpo. Como não podemos querer essa responsabilidade mesmo que andemos todos demasiado ocupados? Olham-me como se eu estivesse errada e como se o rumo do mundo estivesse certo. e sabem que mais. Talvez esteja. Mas neste momento estou a passar por este processo de aprendizagem e desejava que outras pessoas o fizessem também. Porque é maravilhoso. E não quero impor nem mostrar que tenho razão. Não sei quem tem razão. Só não consigo mais voltar atrás. E por isso, continuo, neste caminho, sozinha. 

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